Projeto prevê sensibilização infantil sobre o consumo da água em Ponta Grossa

quinta-feira, Agosto 2, 2018

          Professora, por que falta água? Foi tentando responder à pergunta da pequena Emily, de 7 anos, e de tanto outros alunos da Escola Senador Flávio Carvalho Guimarães, em Ponta Grossa, que surgiu o projeto ‘Juntos pelo Consumo Consciente da Água’. Idealizado pela Coordenadora Pedagógica Renata Nadolny, a ideia surgiu a três anos, quando a escola, tentando resolver um pequeno problema, descobriu ali uma oportunidade de aprendizado.

           Inicialmente, conforme explica Renata, eles não acreditavam que uma pequena pergunta tomaria tamanha proporção, envolvendo, inclusive, todos os moradores do bairro Boa Vista. “Era apenas um problema da escola, mas, resolver isso, acabou nos dando uma bela oportunidade de ensinar nossas crianças sobre o tema, envolvendo várias disciplinas”, diz. A ideia inicial era concentrar o projeto nos alunos do 2º ano. Entretanto, a iniciativa tomou grande proporção e foi necessário o envolvimento de mais gente. “Nós incluímos os funcionários, os pais dos alunos e principalmente os moradores daquela região”, comenta Renata.

           E para descobrir o porquê faltava, com frequência, água na torneira da escola, Renata, juntamente com a professora Patrícia Rodrigues Vicari, foram desenvolvendo inúmeras atividades aos pequenos, visando a conscientização no consumo. “Nós ensinamos matemática, português, aulas que mexem com a coordenação motora, ciências, geografia. Enfim, o projeto nos deu a possibilidade de englobar todas as disciplinas”, afirma a professora Patrícia. São duas horas semanais da rotina dos alunos, dedicadas exclusivamente ao projeto.

 

Afinal, por que falta água na escola?

           A escassez de água no local acontece, segundo Renata, por conta da tubulação do próprio bairro. “Na época da construção, ele foi mal planejado. Esse defeito faz com que a água demore pra chegar até aqui”, explica. E, visando resolver esse problema, Renata foi atrás de ajuda, já que o orçamento da instituição, disponibilizado pela prefeitura, não era suficiente. E foi aí que a MacPonta Agro entrou como parceira. “Foi o primeiro lugar que pensei em procurar, e foi a primeira empresa que nos recebeu de braços abertos, apoiando e entendendo a importância, tanto da resolução do problema, quanto do projeto que desenvolvemos”, destaca.

           Para ela, o apoio do concessionário foi fundamental no desenvolvimento da ideia, já que sem essa ajuda, seria impossível por em prática tudo o que os alunos fizeram ao longo da existência do projeto. “Ter a MacPonta Agro como apoiadora nessa caminhada, faz com que a escola tenha mais chances de fazer isso crescer, já que é uma das principais empresas do ramo agrícola no Estado”.

           A solução, idealizada pelas professoras e pelos pais dos alunos que ajudaram voluntariamente, foi criar duas cisternas na escola. Uma delas é responsável pelo armazenamento da água da chuva, enquanto a outra armazena a água que chega da rua. “Com isso, são duas fontes ‘reserva’ para quando faltar água no bairro. Assim nós teremos o suficiente para abastecer as torneiras dos banheiros, para lavar as calçadas e etc.”, pontua Renata.

 

Programa Agrinho

           Devido a importância da iniciativa, a escola resolveu inscrever o projeto no Agrinho, um programa desenvolvido pela Federação de Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), que visa levar informações sobre saúde, segurança pessoal e ambiental às crianças. O projeto de Ponta Grossa será apresentado e poderá ser premiado entre tantas iniciativas do Estado

 

 

 

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