Por gerações

sábado, Novembro 2, 2013

         Dez anos de idade e, ao lado da irmã mais nova de 6 anos, o gosto incondicional pelo campo e pela marca John Deere. Maria Gabriela Preussler e Maria Eduarda Preussler, filhas de Isabel e Velci, moram na região de Imbituva e não perdem a oportunidade de acompanhar o pai nas atividades do dia a dia da lavoura. Seja na época do plantio, colheita ou no acompanhamento do desenvolvimento das culturas, as duas estão sempre presentes.

        Dudi, como é chamada Maria Eduarda, está terminando o primeiro ano na escola, mas já está familiarizada com as ferramentas usadas pelo pai na lavoura. “Ela adora ver a maquininha pintando a tela”, conta Velci, referindo-se aos mapas gerados pelo piloto automático instalado na colheitadeira 9670 STS. Já Gabi, que está concluindo o sexto ano, está se tornando o braço direito do pai, ajudando-o a fazer a leitura correta das respostas do piloto e, inclusive, conhece todos os detalhes dos equipamentos John Deere, já que sua leitura favorita são os manuais das máquinas.

       O gosto das meninas pela John Deere não pára por aí. As duas vestem a grife John Deere da cabeça aos pés. “É camiseta, botina, boné... Tudo da John Deere”, conta Velci. A paixão é tão grande que Gabriela não queria nem ir para a aula se não fosse com uma mochila da John Deere.

      Porém, para partirem para a diversão, os pais não abre mão que as duas levem a escola como prioridade, não apenas indo às aulas, mas cumprindo com todas as tarefas escolares. “Primeiro, elas fazem todas as tarefas, a mãe confere se está tudo certo e daí elas podem ir comigo para a lavoura”, explica Velci, ao acrescentar que às sextas-feiras ambas também fazem balé.

 

          A preferência incondicional pela marca tem motivo. “Somos descendentes de alemães e, antes, a John Deere no Brasil era a SLC, Schneider, Logemann e Cia. Ltda. E desde lá nós já gostávamos da John Deere e hoje mantemos a tradição. São máquinas grandes, eficientes, com baixa manutenção e que não quebram... E tem boa aceitação no serviço prestado. A perda de grãos é bem menor e é uma máquina com um grande desempenho no serviço. Ela se destaca bem nos extremos, seja com alta umidade ou baixa umidade do grão”, enfatiza o produtor, que também atua na prestação de serviços de colheita, especialmente no Mato Grosso.

        Ser o único homem da casa não é problema para Velci. Além das filhas, que adoram a agricultura, a esposa Isabel esta sempre ao seu lado, apoiando em todas as atividades. Junto com o marido, ela cuida da parte administrativa e financeira do serviço, além auxiliar nas diversas atividades do dia a dia. “Ela esta sempre com a caminhonete ajudando a buscar alguma ferramenta, dar assistência que a gente precisa, levar comida para o pessoal”, ressalta.

 

 FAMÍLIA – A família Preussler veio da Alemanha e se instalou no Rio Grande do Sul. Desde a chegada ao Brasil, sempre atuou na agricultura. “A atividade foi passando de geração para geração, hoje com as máquinas John Deere”, acrescenta. A vinda para o Paraná foi liderada por Hugo Preussler, pai de Velci. Primeiro, a família se instalou em Toledo. Nos anos 80, vieram a Imbituva em busca de ampliar as terras para a agricultura. “Hoje, como não tem mais como expandir as áreas de plantio na região, entramos na área de prestação de serviços no Mato Grosso. Tanto que compramos mais duas colheitadeiras John Deere 9470, dupladas e com piloto automático”.



Share